Na Alemanha Nazista todos os deputados eram membros do NSDAP. E todos os outros partidos políticos estavam proibidos, seus líderes haviam sido assassinados, presos, exilados ou silenciados de alguma outra forma. Naquele 1° de setembro de 1939, reinava uma atmosfera de tranquilidade antes do início da sessão parlamentar.
Emissora Gleiwitz:
Por volta das 10 horas da manhã, Hitler tomou a palavra, afirmando que o Exército polonês teria invadido o território alemão "com soldados comuns", abrindo fogo. "Desde 5h45", afirmava o líder nazista, a Alemanha estaria atirando de volta, "revidando bombas com bombas". Mal ele acabou de pronunciar estas palavras, os parlamentares pularam de suas cadeiras aos gritos de "Heil Hitler".
Mais tarde, o governo nazista iria forjar um ataque de franco-atiradores poloneses à emissora de rádio alemã em Gleiwitz, nas proximidades da fronteira polonesa, creditando a esse fato a suposta razão da guerra.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich: cúpula nazista
No ataque, afirmavam os nazistas, teriam sido disseminadas palavras de ordem contra os alemães e um técnico teria sido assassinado. O ataque não passava de uma encenação, tendo sido executado sob o comando de Reinhard Heydrich (1904-1942), ao qual estava subordinado o Sicherheitsdienst (serviço secreto da SS).
Enquanto o entusiasmo entre os parlamentares era grande, a população se mantinha relativamente contida. Para muitos, as lembranças da Primeira Guerra Mundial ainda estavam muito recentes na memória para qualquer espécie de júbilo em relação à notícia de um ataque à Polônia.
1ºDisparos:
Embora essa “primazia geral” possa ser contestada atualmente por estudiosos do tema, uma coisa é praticamente certa: no que se refere a disparos a partir de uma unidade naval, o Schleswig-Holstein foi o pioneiro do conflito.
Encouraçado: Schleswig-Holstein (Veterano da 1º Grande Guerra)
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